Análises Clínicas

SOBRE O CURSO

O curso técnico em análises clínicas capacita o aluno para trabalhar na área da saúde, principalmente em laboratórios, pois prepara o profissional para diagnosticar os mais variados tipos de doenças a partir de análises minuciosas, podendo atuar também como responsável pela coleta de sangue em exames.

Além de laboratório de análises, após a formação, o jovem estará pronto para trabalhar em hospitais, posto de saúde, laboratórios de pesquisa, instituições de ensino e indústria de cosméticos e alimentícia ou farmacêutica.

PERFIL DE INGRESSO E DE SAÍDA

PERFIL DE INGRESSO

A licenciatura em Análises Clínicas está reservado aos candidatos que tenham concluído o segundo ciclo do Ensino Técnico Profissional em Saúde ou equivalente, assim como os provenientes do Ensino Secundário Geral nas especialidades de Ciências e Físicas e Biológicas (ou currículos que incluem Biologia, Química e Física).

PERFIL DE SAÍDA

O licenciado em Análises Clínicas, no final da sua graduação deverá:

  • Ser um Analista Clínico, generalista, humanista, crítico e reflexivo, para actuar como membro de equipas multidisciplinares de saúde em todos os níveis de atenção do Sistema Nacional de saúde, com base no rigor técnico e científico.
  • Estar capacitado para o exercício de actividades referentes à saúde, contribuindo mediante as análises de mostras biológicas, ao mantimento e melhoria do estado de saúde da população, assim como ao diagnóstico, prevenção, controlo e tratamento das doenças; fundamentado em a investigação científica, pautado em princípios éticos, moral, legal e na compreensão da realidade social angolana.
  • Preparar-se para assumir o processo tecnológico de mostras obtidas do organismo humano e ambiente, com o objectivo de demonstrar as alterações fisiológicas e morfológicas que apresentam, tanto em o aspecto macroscópico como microscópico, aplicando métodos convencionais e de avançada, o que permite desempenhar-se também em instituições científicas do sector da saúde e outras.
  • No conjunto das necessidades para o estabelecimento das acções voltadas para a promoção da saúde da população, contextualizada com as demandas políticas, sociais, económicas e culturais, estará a formação adequada do profissional da saúde.
  • No caso do Analista clínico, constitui o seu perfil:

    • Compreender o ser humano na sua historicidade e sujeito transformador da realidade;

    • Planear, executar e avaliar em equipa o relacionado com atenção ao indivíduo, família e comunidade nas acções de promoção e recuperação da saúde e prevenção de agravos, referenciadas pelo perfil epidemiológico da sua área de abrangência;

    • Participar da produção e divulgação do conhecimento em sua área de saber;

    • Actuar em processos educativos voltados para a saúde da população e na educação continuada para o pessoal da sua área de acção;

    • Actuar em equipa multiprofissional no planeamento e programação das acções de saúde;

    • Gerenciar o processo de trabalho em Laboratório Clínico nos cenários de actuação profissional respeitando os princípios éticos. Incluem, entre outras, capacidades cognitivas, capacidades metodológicas e destreza tecnológica e linguística. 

Neste domínio o analista clínico deve possuir:

  • Capacidade de análise e síntese:
    • Competência para analisar criticamente todo o conhecimento e informação disponíveis e seleccioná-los para utilizar em conformidade;
    • Seleccionar e analisar criticamente a evidência da investigação laboratorial e aplicá-la à prática quando apropriado.
  • Capacidade de planificação, organização e gestão:
    • Participar na definição e elaboração, gestão e execução da política de saúde do serviço;
    • Coordenar as actividades diárias do laboratório clínico na sua área de actuação e geri-las em conformidade;
    • Aplicar critérios de eficiência, seleccionando de forma adequada os procedimentos e a utilização de técnicas de diagnóstico;
    • Manter os registos actualizados e legíveis, reconhecendo a necessidade de utilizar estes registos e demais informação clínica, de acordo com a legislação aplicável, protocolos e directivas;
    • Reconhecer a necessidade de utilizar exclusivamente a terminologia convencionada, incluindo abreviaturas e siglas;
  • Capacidade para a resolução de problemas e tomada de decisões:

    • Avaliar uma situação, determinar a complexidade do problema e resolvê-lo através da pesquisa, racionalidade e recurso aos conhecimentos e experiência adquiridos;

    • Identificar os problemas, apresentar soluções, inovar e contribuir para melhorar a prática profissional;

    • Avaliar opiniões, gerar ideias e analisá-las de forma crítica;

    • Identificar as causas de anomalias processuais e implementar soluções;

    • Decidir, por iniciativa própria, assumindo por vezes riscos sem conhecer na sua plenitude o resultado final.

Áreas de actuação

  • Deverá ser dada oportunidade de o estudante intervir nos diferentes campos de intervenção que visa todas as áreas de Análises Clínicas e nas diferentes áreas de extensão universitária, fundamentalmente em empreendedorismo e saúde pública que poderão potencializar a região em que se encontra inserida o ESSCA.

O licenciado em análises clínicas estará habilitado a prestar assistência clínica geral aos seus pacientes, independente da faixa etária, da especialidade e da complexidade clínica destes, realizando todo o processo nas seguintes áreas de actuação:

  • Análises clínicas (Patologia clínica): realizar análises, assumir a responsabilidade técnica e firmar os respectivos relatórios;
  • Banco de sangue: realizar todas as tarefas, excepto transfusão; assumir e executar o processamento de sangue, suas sorologias e exames pré transfusionais estando capacitado, legalmente, para assumir chefias técnicas, assessorias e direcção;
  • Análises ambientais: realizar análises físico-químicas e microbiológicas para o saneamento do meio ambiente;
  • Indústrias químicas e biológicas: Análises químicas e biológicas, produção de soros, vacinas, kits de reagentes para análises, assumir chefias técnicas e ser director ou proprietário;
  • Citologia oncótica e esfoliativa: Realizar, com exceções (coleta), avaliação citológica do material esfoliativo de tecidos (Citologia Esfoliativa), como a técnica de Papanicolaou, aliada aos conhecimentos profissionais possibilita excelência na avaliação do grau de alteração do epitélio escamoso cervical e tem ajudado a diminuir drasticamente a incidência de câncer de colo uterino;
  • Análises bromatológicas: realizar análises para aferição de qualidade dos alimentos;

  • Biologia molecular: colectar materiais, analisar, interpretar, emitir e assinar relatórios e pareceres técnicos; outros profissionais, como consultor, ou directamente aos pacientes, como conselheiro genético. Realizar exames que utilizem como técnica a reacção em cadeia da polimerase (PCR). Actuar na reprodução humana assistida, podendo assumir a responsabilidade técnica;

  • Histotecnologia clínica: Realizar macroscopia, microtomia, diagnósticos histoquímicos e imunohistoquímicas, assinando os respectivos relatórios, técnicas de biopsia de congelação, técnicas de necropsia, diagnóstico molecular, assinando o respectivo relatório.

  • Saúde pública: Exercer várias actividades no âmbito das políticas de saúde do Ministério da Saúde. Participar activamente das vigilâncias sanitárias e epidemiológicas, assim como da zoonose, das doenças infectocontagiosas.

  • Ensino: Leccionar no ensino superior.

  • Pesquisa: Planear e executar pesquisas científicas em instituições públicas e privadas na área de sua especialidade profissional.

ESSCA

A Escola Superior de Saúde Castelo “ESSCA” é uma instituição do ensino superior especializada na área das ciências da saúde.

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