Ciências Farmacêuticas

SOBRE O CURSO

A Farmácia Comunitária, ou Farmácia de Oficina, é um estabelecimento aberto ao público onde se efetua a cedência de medicamentos e outros produtos de saúde e onde se prestam serviços de saúde.

O farmacêutico hospitalar tem a função de pesquisar e designar corretamente os medicamentos para os pacientes, sendo indispensável que a instituição crie a sua própria dinâmica do processo, para que não ocorram erros. A maneira de fornecer medicamentos pode ser coletiva, individualizada ou unitária.

Indústria farmacêutica é o ramo de produção dedicado à pesquisa, desenvolvimento, fabricação e distribuição de remédios e itens voltados ao tratamento de doenças. A cadeia farmacêutica inclui, ainda, produtos criados para suprir demandas de saúde de humanos e animais.

NOMENCLATURA E OBJECTO DO CURSO

O Curso de Ciências Farmacêuticas visa formar profissionais capacitados para actuar no ramo de farmácias. A instituição que optar por este curso poderá actuar em diversos campos, como, em farmácias hospitalares ou comunitárias. Com duração de cinco anos, em algumas instituições de ensino superior as aulas para o futuro profissional das ciências farmacêuticas podem se estender por mais um ano, período no qual o estudante faz estágio. Nos três primeiros anos são leccionadas as matérias básicas e transversais, e do quarto ao quinto, são as matérias práticas e especializadas.

A criação do Plano Curricular do curso de Licenciatura em Ciências Farmacêuticas da Escola Superior de Saúde Castelo (ESSCA) baseou-se nas orientações do Decreto nº 193/18, de 10 de agosto, sobre Normas Curriculares do Subsistema do Ensino Superior, o Guião para a aplicação do sistema de créditos no âmbito das normas curriculares gerais para o Ensino Superior. Este Curso cumpre com todos os pressupostos do Plano Curricular do Curso, habilita e confere ao estudante o grau de licenciado, ao fim de cinco anos, ou eventualmente mais anos.

As Ciências Farmacêuticas, em termos gerais, são praticadas por profissionais formados em instituições que ministram cursos do domínio das Ciências Médicas e da Saúde ou de farmácia (farmacêuticos), têm como objecto de estudo os fármacos e seus usuários. Neste caso, objecto do trabalho do farmacêutico é o medicamento e seus componentes, sua elaboração, sua acção farmacológica e isenção.

É nesse contexto que se instala a ESSCA que, vocacionada ao o ensino, a pesquisa e a extensão, com projectos e programas voltados para as necessidades regionais e integrados à realidade de sua área de inserção, pretende estabelecer-se, ao longo do tempo, como uma instituição de referência em Angola e mundo no que diz respeito à formação de profissionais com competências e habilidades técnico-científicas na área das Ciências Farmacêuticas, com forte pendor na vertente ética e sentido de crítica sobre o seu papel na sociedade.

CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA E HISTÓRIA RESUMIDA DO CURSO

A história da farmácia e do medicamento é tão antiga como a história da humanidade. Por esse motivo, estudo sobre origem e evolução do curso das ciências farmacêuticas subdivide-se em diferentes períodos. O período mágico-religioso, no qual o ser humano recorria apráticas mágico religiosas para tratar e curar doenças. O período das inovações de Galeno (131-200 d.C.), considerado o “Pai da Farmácia”, que sistematizou, pela primeira vez, as matérias-primas necessárias à preparação de medicamentos em função da teoria dos humores proveniente da Grécia Antiga, por Hipócrates.

O período medieval de muito fortemente na Europa por influência árabe, com a divulgação das práticas de alquimia e defesa de uma farmácia voltada para o laboratório e a influência decisiva do cristianismo e dos conventos, nos quais havia hortos botânicos para cultivo de plantas medicinais e boticas para a preparação de medicamentos, que facilitaram o surgimento das primeiras autorizações para a arte de preparar os medicamentos em estabelecimento próprio – as boticas.

Até ao século XVI, a farmácia europeia era sustentada nas doutrinas humorais de Galeno, tirando partido de drogas vegetais conhecidas na Europa e bacia do Mediterrâneo com recurso a purgas, sangrias, clisteres e dietas apropriadas. A expansão europeia pelo Oriente e pela América proporcionou a chegada à Europa de drogas desconhecidas de grande interesse terapêutico e comercial. Fundação da farmácia química através de Paracelso.

Ao longo dos séculos XVII e XVIII as inovações terapêuticas provenientes da América e do Oriente foram sendo introduzidas na terapêutica europeia e, com a publicação de tratados boânicos, farmacêuticos e farmacopeias, a revolução química de Lavoisier (1743-1794) e a revolução botânica de Lineu (1707-1778) influenciaram a farmácia, a afirmação da higiene pública, surgem as primeiras farmacopeias oficiais e o primeiro medicamento preventivo, a vacina contra a varíola e em finais do século XVIII assiste-se ao declínio da vigência do galenismo.

PERFIL DE INGRESSO E DE SAÍDA

PERFIL DE INGRESSO

Para o ingresso, são admitidos os candidatos que tenham sido aprovados no exame de acesso organizado pela ESSCA. Os candidatos devem para tal:

  • Ter concluído o ensino Médio nos Cursos Técnicos de Saúde, IIº Ciclo do Ensino Secundário em Ciências Físicas e Biológicas ou equivalente que tenha disciplinas como Biologia, Anatomia, Química e Física;
      • Ter conseguido um lugar cumprindo as normas estabelecidas pela ESSCA;
  • Ter aptidões físicas e mentais para desempenhar-se como profissional.

PERFIL DE SAÍDA

Concluído com o curso Licenciatura em Ciências Farmacêuticas, o profissional estará capacitado ao exercício da sua profissão em diversas vertentes:

  1. O licenciado em Ciências Farmacêuticas é, por excelência, o Técnico do Medicamento, com formação adequada para o exercício profissional nesta área e em todas as suas vertentes.
  2. O licenciado em ciências farmacêuticas, inserção no Sistema Nacional de Saúde (SNS), estará habilitado para o exercício profissional em:

a) farmácia de oficina;
b) farmácia hospitalar;
c) indústria farmacêutica;
d) farmácias magistrais ou drogarias;
e) atenção Farmacêutica individual e colectiva;
f) dispensa de medicamentos;
g) orientação à comunidade no uso racional de medicamentos;
h) desenvolver, produzir e controlar a qualidade de fármacos e
medicamentos, promovendo o desenvolvimento da localidade;
i) exames bromatológicos e toxicológicos;
j) planear e gerenciar serviços farmacêuticos;
k) monitorar farmacoterapia;
l) dermatologia e cosmetologia;
m) investigação e desenvolvimento, estruturação da pesquisa na área
de Saúde;
n) monitorar farmacovigilância.

ESSCA

A Escola Superior de Saúde Castelo “ESSCA” é uma instituição do ensino superior especializada na área das ciências da saúde.

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