Enfermagem
SOBRE O CURSO
O campo de atuação de um Técnico em Enfermagem não é restrito apenas aos hospitais. O profissional pode atuar também em diferentes segmentos, desenvolvendo trabalhos de média e de alta complexidade em clínicas, SPAs, asilos, consultórios, hospitais, ambulatórios, postos médicos, laboratórios e atendimento ao domicílio.
O investimento no curso Técnico em Enfermagem varia de acordo com a instituição de ensino, por exemplo, cá na ESSCA o curso dispõe de experiências em laboratórios especializados e de professores altamente capacitados e com expertise de mercado, formando profissionais de alta competência e proporcionando um retorno financeiro satisfatório de acordo a sua
formação académica e profissional.
NOMENCLATURA E OBJECTO DO CURSO
A melhoria da qualidade da educação profissional constitui condição indispensável para o êxito profissional, em um mundo pautado pela competição, inovação tecnológica e crescentes exigências de qualidade, produtividade e conhecimento. A ESSCA possui
uma visão crítica-reflexiva da realidade social na qual está inserido, seu comprometimento volta-se para a formação de profissionais e o atendimento das necessidades de protecção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde.
O momento actual é de aproximação do Ministério da Saúde com o Ministério do Ensino Superior, na perspectiva de formar profissionais capaz de transitar em qualquer nível do sistema de saúde, desempenhando plenamente suas funções e prestando um serviço de qualidade à sociedade.
Há uma grande demanda de serviços de saúde de todo o tipo, especialmente na área de Enfermagem e demais exames complementares, que permitam mais eficiência na atenção médica moderna. Também é uma prioridade neste momento o desenvolvimento da atenção primária de saúde e essas demandas podem ser resolvidas nestas localidades de origem com a formação de novos profissionais da saúde e de construção de mais estabelecimentos direccionados à atenção básica à saúde, bem como uma possível parceria com estes estabelecimentos no que tange ao atendimento em saúde ao público pelos estagiários dos últimos anos, sob orientação e acompanhamento dos docentes do curso superior ministrado na Escola Superior de Saúde CASTELO – ESSCA.
Neste sentido, é função principal das unidades de ensino superior, dar resposta as necessidades sociais e culturais e proporcionar constantemente, visibilidade do Plano Curricular do Curso, explicitando à comunidade universitária e à sociedade, suas dimensões política, social e cultural, a concepção do curso, bem como sua inter-relação no que se refere à produção e reprodução da vida social e ainda, a visibilidade ético política à actuação e formação do profissional de Enfermagem com ênfase na educação e na promoção da saúde.
Em relação à demanda das escolas de nível médio, a estimativa é muito elevada de jovens que tais dados evidenciam a necessidade eminente do aumento do número de vagas no ensino superior, o que objectiva suprir a imprescindível demanda deformação de capital humano qualificado em Luanda em particular e em toda a Angola no geral e, essa por sua vez, sendo formada com responsabilidade académica e social, além de se evitar a saída dos estudantes da nossa região para realização do curso superior.
A profissão está em alta e a percentagem de enfermeiros licenciados é de apenas dois por cento, estando muito aquém dos 25 por cento recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o que resulta na crescente procura pelo Curso de Enfermagem nos estudos médios recentes e comprova o significativo crescimento do mercado de trabalho para profissionais de Enfermagem.
A avaliação e reelaboração do Plano Curricular do Curso têm como premissa fazer com que cada um dos envolvidos no Curso de Enfermagem se torne vinculado ao desafio que representa a construção e acção académica na sua dinâmica processual, educativa e participativa, com a componente Extensão Universitária, que consistem em fazer com que a investigação se aproxime da população do Distrito Urbano da Cidade Universitária, proporcionando apoios do ponto de vista urbanístico, da arquitectura, da saúde pública, de melhorias das condições ambientais da localidade em que está implantado a ESSCA.
A caracterização, vitalidade, avaliação e actualização do curso, por certo, dependem do compromisso colectivo com o que nele está proposto e com as transformações da Escola Superior de Saúde “CASTELO” – ESSCA, e da sociedade, dessa forma, o Plano
curricular do curso deve estar em consonância com as dimensões da realidade social nacional e local, no caso da ESSCA.
CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA E HISTÓRIA RESUMIDA DO CURSO
A Escola Superior de Saúde CASTELO – ESSCA, visualizando a importância da formação de técnicos fundamentalmente na área da saúde e em harmonia as exigências anteriormente referenciadas, elaborou o projecto do Curso Superior em Enfermagem, que compreende acções com vista, a ajudar a diagnosticar problemas de saúde. Sem essa técnica, seriam necessárias várias operações apenas para descobrir a razão de algumas complicações físicas, sob esse ângulo, é possível ver quão importante é o aprendizado sobre Enfermagem.
No conjunto das necessidades para o estabelecimento das acções voltadas para a promoção da saúde da população, contextualizada com as demandas políticas, sociais, económicas e culturais, a formação está adequada do profissional da saúde. Portanto, o técnico analista clínico, para enfrentar os desafios que se lhe impõe o que pressupõe exercer a profissão integrando equipas multidisciplinares na área da saúde, com o objectivo comum de contribuir para a melhoria das condições de saúde da sociedade. Explicita-se pelo trabalho em equipa, onde a finalidade da acção não é o exercício da profissão, mas o compromisso com a sociedade.
O currículo proposto para o Curso de Graduação em Enfermagem da ESSCA tem como referencial as Directrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação, neste contexto, de Licenciatura em Enfermagem, pautado em concepções pedagógicas que permitam adoptar métodos modernos e aplicação das novas tecnologias da informação e comunicações. Também devemos aproveitar as experiências nacionais e internacionais que se aplicam actualmente no nosso país.
As unidades da matriz curricular apresentam, em sua maioria, conteúdos que implicam em abordagens metodológicas teóricas e práticas. Visando alcançar os objectivos propostos na Planificação dos módulos de cada conteúdo, com a utilização de instrumentos pedagógicos diversificados, com o intuito de estreitar a relação entre a teoria e a prática, estimulando o aprendizado. A aquisição de conhecimentos e habilidades necessárias ao profissional acontece de maneira gradativa e com grau de complexidade progressiva, permitindo o desenvolvimento multilateral do perfil profissional. A Escola Superior de Saúde CASTELO adopta um Plano Curricular do Curso
com metodologia avançada no ensino do Curso de Graduação em Enfermagem, assumindo as responsabilidades dos corpos docente, discente e da instituição como base do sistema de ensino-aprendizagem, com o propósito de formar profissionais aptos a responder as necessidades do mercado de trabalho e as exigências do Sistema nacional de Saúde (SNS). A escolha da metodologia da aprendizagem baseada na interacção teórica e prática, com ênfases na educação no trabalho e utilização dos métodos de seguimento e controlo sistemático do processo.
Este curso pretende responder a necessidades formativas específicas do sector da saúde, com uma licenciatura vocacionada para as diversas áreas de actuação: entre as quais se destacam, as especialidades de Enfermagem Comunitária, Enfermagem MédicoCirúrgica, Enfermagem de Reabilitação, Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica, Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica a Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica, entre outras e foi concebido para atender a demanda de estudantes que, por falta de opção regional, transferem-se para outras zonas de Luanda, a fim de dedicarem-se aos estudos relativos à formação escolhida em Instituições de ponta.
A proposta do ESSCA é inovadora e consiste na concepção de projectos pedagógicos formulados para o curso com vista a oferecer uma formação mais ampla, um leque de conhecimentos não limitado na área de Enfermagem, e que prepare, realmente, o estudante para o mercado de trabalho actual, que é dinâmico e multifuncional. A proposta pedagógica do ESSCA garantirá ao estudante o desenvolvimento da curiosidade intelectual, cultural e do património existente no país e pelo mundo, assim como a sua da capacidade crítica, reflexiva e de análise.
O que se pretende é formar um profissional apto não somente para o exercício da profissão escolhida nas concepções tradicionais, mas um indivíduo pronto para enfrentar um mercado de trabalho dinâmico, competitivo e capaz de se transformar não só num operador das competências específicas de sua profissão, mas num cidadão que poderá tornar-se um formador de opiniões.
A enfermagem como profissão surgiu do desenvolvimento e evolução das práticas de saúde no decorrer dos períodos históricos. É uma profissão que tem mostrado compromisso com a saúde do ser humano, participando com dignidade, competência, humildade e responsabilidade dos processos a ela relacionados.
A Enfermagem surgiu antes mesmo de Cristo – ainda que à época não tivesse esse nome técnico. A sua origem aponta para o trabalho de homens e mulheres abnegados que cuidavam do bem-estar dos enfermos, tentando garantir-lhes uma situação digna, de saúde básica e de sobrevivência. Na República de Angola, verifica-se que no período ocupada pelos portugueses se tratava passivamente a enfermagem como uma profissão subalterna, assumir o enfermeiro licenciado era um mito para outros profissionais. Após a década de 1960, e com a influência do Taylorismo, a prática de enfermagem rege-se por critério de eficácia, segurança e conforto, que vão modificar a prestação dos cuidados, dando-se grande ênfase à técnica em detrimento da relação Enfermeiro/paciente.
O processo de Independência, em 1975, não se desenvolveu de forma adequada, tendo desencadeado um maciço abandono do país, de técnicos formados nas escolas de enfermagem, durante a administração colonial. Para evitar a referida fuga de quadros, após o período de transição. O governo, angolano garantiu, progressivamente, o postulado no seu programa de ação, segundo o qual se deveria trabalhar no sentido de aperfeiçoar o sistema nacional de saúde, e ensino com especial atenção a prevenção e promoção da saúde dirigida fundamentalmente ao combate às endemias e doenças transmissíveis. A forte e ativa atuação do governo angolano após 11 de novembro de 1975 (sua Independência). Cria-se a Lei Nº 9/75 de 10 de dezembro que institucionaliza também o Curso de Técnico Básico de Enfermagem. À semelhança de outras profissões, é criado também o Curso Médio de Enfermagem em 1982 através do Ministério da Educação-MED, na escola denominada de Instituto Médio de Saúde-IMS, localizada na província de Bié. Anos depois se multiplicou rapidamente a formação de cursos de nível médio, contudo, a carreira de enfermagem só foi criada e aprovada apenas em 1997.
O ano de 1983 data a construção da primeira Escola de Formação de Auxiliares, Atendentes e Práticos de Enfermagem junto ao Hospital Josina Machel em Luanda, Em Angola esta realidade era ainda pior porque se praticava a medicina curativa numa visão biomédica, além da discriminação e superioridade biológica que os colonos supunham possuir.
PERFIL DE INGRESSO E DE SAÍDA
PERFIL DE INGRESSO
O ingresso ao curso de Licenciatura em Enfermagem no ESSCA, pressupõe a entrada de candidatos que tenham concluído o IIº Ciclo do Ensino secundário de qualquer área de formação, preferencialmente da área das Ciências Biológicas e Físicas, assim como candidatos provenientes do IIº Ciclo do ensino secundário técnico-profissionais, das áreas de saúde afins.
PERFIL DE SAÍDA
O Licenciado em Enfermagem, deverá ter uma abrangência polivalente que lhe permita desenvolver competências, de maneira a proporcionar assistência qualificada de enfermagem, assim como gerir serviços da mais alta complexidade e programas de saúde. Portanto deverá estar capacitado para:
- Actuar nos diferentes serviços do sistema Nacional de Saúde do país, colaborando para a formulação e operacionalização da política de saúde de enfermagem.
- Prestar e/ou proporcionar assistência de enfermagem à comunidade, grupos sociais e indivíduos, com especial ênfase aos grupos vulneráveis, incidindo com maior atenção sobre os domínios materno-infantil e laboral.
- Gerir serviços de saúde (unidades hospitalares, sanitárias e instituições de enfermagem) e seus respectivos programas de assistência e de ensino.
- Formar pessoal de enfermagem nos diferentes níveis de ensino e de serviço, para o seu envolvimento nas diferentes equipas de saúde com carácter multidisciplinar.
- Desenvolver investigação científica em enfermagem, nas áreas: assistencial, de gestão, de pedagogia e participar em investigações na área de saúde.
- Elaborar, implementar e avaliar como sujeito/objecto da assistência de enfermagem, planos de assistência de enfermagem, planos de intervenção nesse processo saúde-doença.
- Compor e trabalhar com equipas de saúde, delegando aos profissionais a responsabilidade e autoridade de coordenação do trabalho e supervisão.
- Promover a articulação intersectorial na comunidade, entre a instituição e as organizações sociais e de massa e entre outros serviços sociais e de saúde de forma a obter condições favoráveis para a prestação da assistência de saúde.
- Gerir a assistência de enfermagem a pacientes que necessitam de cuidados diferenciados.
- Participar com outros profissionais de saúde nas definições das Políticas de Saúde.
- Gerir os serviços de saúde, coordenando a assistência na instituição de actuação.
- Gerir o processo de trabalho em saúde com princípios éticos e com resolutividade tanto a nível individual como colectivo, em todos os âmbitos de actuação profissional.
- Gerir recursos humanos das instituições de saúde, no âmbito do dimensionamento, do recrutamento e selecção, do enquadramento, da distribuição de pessoal, da educação continuada, da avaliação do desempenho, da liderança, da supervisão e da carreira.
- Planear, implementar e participar nos programas de formação e qualificação dos trabalhadores de enfermagem e de saúde.
- Gerir recursos físicos, materiais e financeiros necessários ao desenvolvimento da assistência de saúde.
OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS, INSTRUTIVOS E EDUCATIVOS
OBJECTIVOS GERAIS
- Formar profissionais qualificados e capacitados nos aspectos técnico, cientifico, ético, profissional e humano;
- Desenvolver os serviços e procedimentos de Enfermagem das instituições de saúde, contribuindo assim para melhorar as condições de vida, segurança e conforto dos pacientes – clientes;
- Direccionar as acções do profissional no sentido de beneficiar os indivíduos e toda a sociedade;
- Promover competências relacionadas a gestão de pessoas no ambiente de trabalho e no relacionamento com os clientes.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Visam formar um profissional dotado de conhecimentos necessários ao exercício de
suas atribuições, das quais se destacam:
- Garantir a formação de um profissional de Enfermagem, sensibilizado pelos princípios do SNS, capaz de intervir nas condições de saúde da população, tanto em carácter individual quanto colectivo, avaliando, diagnosticando, desenvolvendo, prevenindo, educando, tratando e recuperando funções e/ou disfunções;
- Estimular comportamentos éticos e políticos, tornando o estudante consciente de seus direitos e deveres diante da sociedade, ciente da importância de seu papel na promoção da saúde e na preservação do ecossistema, formando cidadãos éticos, profissionalmente competentes, criativos e solidários;
- Incentivar a pesquisa e a produção científica, fruto das vivências nos projectos de extensão e/ou campos de estágios, desta forma contribuindo para a transformação da realidade social, por meio da geração de novos conhecimentos e da análise crítica da realidade;
- Realizar análise critica da história da profissão, a sua correlação com a história da saúde no país e no mundo;
- Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e actuação na forma a garantir a integralidade da assistências e serviços preventivos e curativos, individuais e colectivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
- Participar nos programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente, da mulher, do adulto e do idoso;
- Desenvolver capacidade de trabalhar em equipe e de enfrentar situações em constante mudança;
- Diagnosticar os problemas de saúde, de comunicar, de tomar decisões, de intervir no processo de trabalho;
- Trabalhar em equipe e de enfrentar situações em constante mudança;
- Conhecer os princípios profissionais são expressos e transpostos para a prática, através de um conjunto de diferentes formas de avaliação, tratamento e abordagens de intervenção;
ESSCA
A Escola Superior de Saúde Castelo “ESSCA” é uma instituição do ensino superior especializada na área das ciências da saúde.
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